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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Agora que o silêncio é um mar sem ondas



Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
e que nele posso navegar sem rumo.
Não respondas,
às urgentes perguntas que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim
Já tão longe de ti, como de mim.


Perde-se a vida, a deseja-la tanto
Só soubemos sofrer
enquanto o nosso amor
durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

(Súplica - Miguel Torga)