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Aos Senhores Que Mandam Onde Há Guerras
Aos senhores todos que mandam
Nessas terras onde há guerras,
A esses ceifeiros de esperanças,
De searas – as crianças:
Senhores, senhores que mandais,
Nessas terras onde há guerra,
A guerra que tudo arrasa….,
Olhai, com olhos de coração:
As Crianças, as crianças,
Não podem sair de casa,
(lareira sem acha ou brasa)
Nem mesmo para brincar…
As escolas são ruína…
E as bombas, em descaminho,
vão-se a matar,
Também ,o menino a sua mãe.
Aos senhores todos que mandam
Nessas terras onde há guerras,
Deixem-nos o doce acalento,
Do sol, carícia do dia,
E as estrelas, todas, da noite,
Candeia dos nossos passos,
Em campinas de alegria….
Extraído do
poema - “Aos senhores que mandam onde há guerras” -Agostinho Gomes